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Resumo:São Paulo, 16 de junho de 2025 – O dólar comercial registrou queda expressiva nesta segunda-feira, operando próximo ao patamar de R$ 5,50, com uma desvalorização de 0,64% às 10h46, cotado a R$ 5,507 na venda
São Paulo, 16 de junho de 2025 – O dólar comercial registrou queda expressiva nesta segunda-feira, operando próximo ao patamar de R$ 5,50, com uma desvalorização de 0,64% às 10h46, cotado a R$ 5,507 na venda. O recuo reflete a fraqueza da moeda norte-americana no mercado internacional, mesmo em meio ao aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio e às incertezas comerciais globais. Investidores ajustam suas posições antes de decisões cruciais de política monetária, incluindo as reuniões do Federal Reserve (Fed) e do Banco Central do Brasil (BC), marcadas para quarta-feira (18/06/2025). O cenário é complementado por dados econômicos positivos no Brasil e um maior apetite por risco nos mercados globais, que favorecem a valorização do real.
O dólar abriu a semana em baixa, alinhado com a performance global da moeda, que perdeu força frente a uma cesta de divisas fortes. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra seis moedas principais, caiu 0,40%, para 97,73, refletindo a aversão a ativos norte-americanos. No Brasil, o real se beneficiou do otimismo nos mercados emergentes, com o Ibovespa subindo 1,45%, às 10h35, para 139.520 pontos.
Às 10h32, o dólar à vista recuava 0,46%, cotado a R$ 5,517 na venda, enquanto o contrato de dólar futuro na B3 apresentava baixa de 0,53%, a R$ 5,539. A queda ocorre após um fechamento praticamente estável na sexta-feira (13/06/2025), quando o dólar à vista encerrou com leve recuo de 0,04%, a R$ 5,5413. Para manter a liquidez no mercado, o Banco Central anunciou um leilão de até 35.000 contratos de swap cambial tradicionais, visando a rolagem do vencimento de 1º de julho de 2025.
O movimento do dólar é impulsionado por uma combinação de fatores globais e domésticos, incluindo tensões geopolíticas, políticas comerciais erráticas, decisões de bancos centrais, e indicadores econômicos. Apesar de tradicionalmente considerado um ativo seguro, o dólar não sustentou os ganhos da semana passada, quando avançou devido à escalada do conflito entre Israel e Irã.
O conflito entre Israel e Irã continua no radar dos investidores, mas seu impacto no dólar foi limitado hoje. No domingo, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que ambos os países “deveriam fazer um acordo”, reduzindo temores de uma escalada regional imediata. Tom Essaye, analista do The Sevens Report, observa: “Enquanto o conflito permanecer limitado entre Israel e Irã, é improvável que tenha um impacto material sobre os mercados.”
A queda nos preços do petróleo Brent (-3,17%, a US$ 71,04 por barril) e do WTI (-3,24%, a US$ 67,32) reforça a percepção de menor pressão inflacionária global, diminuindo a busca por ativos seguros como o dólar. Na sexta-feira, o aumento da aversão ao risco impulsionou a moeda americana, mas a dissipação parcial desses temores hoje favoreceu moedas de mercados emergentes, como o real.
As políticas comerciais de Trump, marcadas por ameaças de tarifas punitivas, geram preocupações sobre uma possível desaceleração econômica global. Com um prazo de três semanas para fechar acordos com Japão, União Europeia, e outros parceiros, a ausência de progressos concretos aumenta a volatilidade. Eduardo Moutinho, analista do Ebury Bank, destaca: “As tensões geopolíticas têm proporcionado pouco impulso ao dólar, refletindo a desconfiança dos mercados em seu status de porto-seguro. Os investidores estão relutantes em desfazer suas posições vendidas em dólar.”
O receio de novas tarifas ofuscou temporariamente as tensões no Oriente Médio, pressionando o dólar em relação a moedas como o real. A política comercial errática também contribui para a cautela em ativos norte-americanos, com investidores buscando diversificação em mercados emergentes.
As reuniões do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil são os principais eventos da semana. No Fed, a expectativa é de manutenção das taxas de juros entre 4,25% e 4,5%, com analistas atentos aos sinais sobre cortes futuros, possivelmente em setembro de 2025. A autoridade monetária americana avalia os impactos das políticas de Trump, que podem elevar a inflação e limitar a flexibilidade do banco.
No Brasil, o Copom enfrenta uma decisão dividida: segundo a LSEG, há 68% de chance de manutenção da Selic em 14,75% e 32% de probabilidade de alta de 0,25 pontos percentuais. Diego Costa, head de câmbio da B&T XP, comenta: “Não há consenso se o Copom manterá a Selic ou promoverá um último ajuste. A inflação segue pressionada, e a incerteza fiscal voltou ao centro do debate.” O elevado diferencial de juros entre Brasil e EUA (10,25% a 10,5%) atrai capital estrangeiro, sustentando a valorização do real e pressionando o dólar para baixo.
O Banco Central também atua para suavizar a volatilidade cambial, utilizando ferramentas como os swaps cambiais. O leilão anunciado hoje reforça a estratégia de garantir liquidez e estabilidade no mercado de câmbio.
No Brasil, o Índice de Atividade Econômica (IBC-BR), considerado uma prévia do PIB, cresceu 0,5% em outubro, superando as projeções de 0,3%, segundo dados do Banco Central. Esse desempenho reforça a resiliência da economia brasileira, apesar das pressões inflacionárias e fiscais. O relatório Focusbank revisou a projeção do IPCA para 2025 de 5,44% para 5,25%, sinalizando maior confiança no controle da inflação, o que impulsionou o Ibovespa e o real.
No exterior, as bolsas americanas operavam em alta, com o Dow Jones subindo 1,14% (42.678 pontos), o S&P 500 avançando 1,1% (6.047 pontos), e o Nasdaq ganhando 1,54% (19.706 pontos). O aumento do apetite por risco global, aliado à queda do índice DXY, favoreceu moedas de mercados emergentes.
O Ibovespa foi impulsionado por ações de peso, como Vale (VALE3) (+1,53%, a R$ 52,93), beneficiada pelo avanço do minério de ferro e pela licença prévia para um projeto de cobre no Pará. A Petrobras também sustentou a alta, com PETR4 (+0,46%, a R$ 32,68) e PETR3 (+1,26%, a R$ 35,42), apesar da queda do petróleo. Bancos como Banco do Brasil (BBAS3) (+1,81%, a R$ 21,98) contribuíram para o desempenho positivo da bolsa.
Os juros futuros apresentaram queda nas pontas médias e longas, refletindo a incerteza sobre a decisão do Copom. Às 11h01, o DI para janeiro de 2026 subia levemente para 14,86% (de 14,84%), enquanto os contratos para janeiro de 2028 e 2029 caíam para 13,565% e 13,475%, respectivamente.
A diferença entre o dólar comercial e o turismo reflete os custos adicionais de operações para viajantes, como taxas de conversão e spreads aplicados por casas de câmbio. A cotação do dólar turismo é relevante para consumidores que planejam viagens internacionais ou compras em moeda estrangeira.
A queda do dólar para R$ 5,50 beneficia importadores brasileiros, reduzindo os custos de bens e serviços adquiridos no exterior. Para exportadores, no entanto, a valorização do real pode pressionar margens, especialmente em setores como agronegócio e mineração. Consumidores que planejam viagens ou compras internacionais encontram um cenário mais favorável, mas devem monitorar a volatilidade, dado o risco de oscilações bruscas.
O mercado forex segue dinâmico, com traders ajustando estratégias de trading para aproveitar as flutuações. Ferramentas como stop loss e take profit são recomendadas para gerenciar riscos, especialmente em um contexto de alta volatilidade impulsionada por eventos geopolíticos e decisões monetárias.
A cotação do dólar deve permanecer volátil ao longo da semana, com os mercados atentos às decisões do Fed e do Copom. A manutenção dos juros nos EUA e a possível estabilidade da Selic no Brasil podem continuar a favorecer o real, especialmente se o diferencial de juros permanecer elevado. No entanto, uma escalada no conflito Israel-Irã ou a confirmação de novas tarifas comerciais por Trump podem reacender a busca por ativos seguros, elevando o dólar.
No curto prazo, o Banco Central brasileiro seguirá utilizando swaps cambiais e outras intervenções para mitigar oscilações excessivas, garantindo liquidez no mercado. Para traders, acompanhar análise técnica, gráficos de velas, e indicadores econômicos é essencial para identificar tendências e ajustar posições. Plataformas como MetaTrader 4 (MT4) ou MetaTrader 5 (MT5), amplamente usadas no trading de forex, oferecem ferramentas robustas para análise em tempo real.
Para empresas e consumidores, o momento exige gestão de risco cuidadosa. Monitorar cotações em tempo real, consultar sinais de forex, e planejar operações de câmbio com antecedência são estratégias recomendadas para minimizar impactos de eventuais repiques na moeda.
O dólar comercial recuou para R$ 5,50 nesta segunda-feira (16/06/2025), refletindo a fraqueza global da moeda, o otimismo nos mercados emergentes, e a expectativa por decisões do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil. Apesar das tensões geopolíticas no Oriente Médio e das incertezas comerciais, o real se valorizou, apoiado por dados econômicos positivos e pelo elevado diferencial de juros. O Ibovespa e as bolsas globais também registraram altas, sinalizando maior apetite por risco.
Investidores e empresas devem permanecer atentos às decisões de política monetária e aos desdobramentos internacionais, que podem trazer volatilidade ao mercado cambial. A WikiFX recomenda o uso de plataformas de negociação confiáveis e a consulta de análises de mercado para tomar decisões informadas no dinâmico cenário do mercado forex.
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