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Resumo:Este artigo detalha os principais eventos que influenciaram a cotação do dólar hoje, com base nas notícias econômicas mais recentes, incluindo o leilão do Banco Central, preocupações fiscais no Brasil e dinâmicas internacionais.
Nesta terça-feira, 27 de maio de 2025, o dólar comercial abriu em estabilidade, mas logo passou a operar em leve baixa frente ao real, refletindo a divulgação do IPCA-15 (prévia da inflação) abaixo das expectativas e a repercussão global do adiamento das tarifas de 50% sobre produtos da União Europeia pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Às 10h26, a moeda americana era cotada a R$ 5,669 na venda, uma queda de 0,12% em relação ao fechamento de segunda-feira, quando subiu 0,50% para R$ 5,6757. Este artigo detalha os principais eventos que influenciaram a cotação do dólar hoje, com base nas notícias econômicas mais recentes, incluindo o leilão do Banco Central, preocupações fiscais no Brasil e dinâmicas internacionais.
Índice
01. IPCA-15 Surpreende e Alivia Pressão Inflacionária
O IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial, registrou alta de 0,36% em maio, abaixo da mediana das projeções de analistas (0,44%) e menor que os 0,43% de abril, segundo o IBGE. Em 12 meses, o índice acumula 5,40%, desacelerando ante os 5,49% do mês anterior e ficando abaixo da expectativa de 5,49%. Este é o menor IPCA-15 para maio desde 2020, sinalizando uma inflação mais comportada, apesar de um mercado de trabalho aquecido e atividade econômica robusta.
O resultado trouxe otimismo aos mercados, reduzindo as taxas de juros futuras de curto prazo e elevando a probabilidade de manutenção da Selic em 14,75% na próxima reunião do Banco Central, de 92% para 97%. “É curioso notar a inflação relativamente comportada mesmo com um mercado de trabalho apertado e atividade aquecida… Isso dá uma tendência baixista para as expectativas e reforça a tese de fim do aperto monetário,” destacou Matheus Spiess, da Empiricus Research. A queda do dólar reflete essa percepção, com investidores ajustando posições em ativos brasileiros, como o Ibovespa, que subiu 1,39% às 10h21, alcançando 140.052 pontos.
02. Leilão do Banco Central e Estabilidade Cambial
O Banco Central realizou um leilão de linha de até US$ 1 bilhão das 10h30 às 10h35, com compromisso de recompra, para rolar vencimentos programados para 2 de julho. A operação visa manter a liquidez no mercado cambial e conter pressões sobre o dólar, que opera próximo da estabilidade, com leve baixa de 0,10% às 10h20, cotado a R$ 5,6618. O dólar turismo, por sua vez, mantém-se mais alto, com compra a R$ 5,702 e venda a R$ 5,882, refletindo o IOF de 1,1% e custos operacionais das casas de câmbio.
Na B3, o contrato de dólar futuro para junho, o mais líquido, subia ligeiramente 0,05% às 10h26, a 5.672 pontos, indicando cautela entre operadores. A estabilidade do dólar comercial, próximo de R$ 5,65, é atribuída à intervenção do BC e à menor pressão inflacionária, embora preocupações fiscais continuem no radar.
03. Impacto do Adiamento das Tarifas de Trump
No cenário externo, o adiamento das tarifas de 50% sobre produtos da União Europeia, de 1º de junho para 9 de julho, anunciado por Donald Trump após diálogo com Ursula von der Leyen, trouxe alívio aos mercados globais. A decisão, comunicada no domingo, impulsionou os índices futuros em Nova York, que subiram mais de 1% na volta do feriado de Memorial Day, e fortaleceu bolsas europeias, com Londres registrando altas expressivas.
O índice do dólar (DXY), que mede a moeda frente a seis divisas, subiu 0,32% para 99,269, mas o real se beneficiou do apetite por risco nos mercados emergentes. A libra esterlina, que atingiu a maior cotação em três anos, recuou ante o dólar, refletindo a postura britânica favorável às tarifas americanas. A queda nos rendimentos dos Treasuries, influenciada por uma possível redução na emissão de títulos japoneses, também contribuiu para a baixa do dólar no Brasil, ao reduzir as taxas de juros futuras locais.
04. Cenário Fiscal Brasileiro e IOF no Radar
Apesar do otimismo com o IPCA-15, o mercado segue cauteloso devido ao cenário fiscal brasileiro. O anúncio de aumento das alíquotas do IOF na semana passada, como medida para reforçar a arrecadação em 2025, gerou críticas e levou o governo a recuar parcialmente. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que busca alternativas para compensar a perda de receita, mas a indefinição mantém investidores receosos. Um decreto sobre o IOF será debatido na Câmara esta semana, com possibilidade de suspensão.
O IOF elevado, equivalente a um aperto monetário de 0,25 a 0,50 ponto percentual, reforça a expectativa de manutenção da Selic em 14,75%. Essa incerteza fiscal contribuiu para a alta do dólar na segunda-feira, mas o leilão do BC e os dados inflacionários mais benignos ajudaram a estabilizar a moeda hoje.
05. Dinâmicas Globais e Commodities
As commodities apresentaram movimentos mistos. O petróleo operou em leve alta, com o barril WTI (julho) subindo 0,11% e o Brent (agosto) avançando 0,12%, à espera da reunião da Opep+ no domingo, que pode aumentar a produção. Já o minério de ferro caiu 1,76% na bolsa de Dalian, China, cotado a US$ 97,19 por tonelada, pressionando ações como as da Vale. No entanto, o bom humor externo e a alta do petróleo suavizaram os impactos negativos no Ibovespa.
Notícias corporativas também influenciaram o mercado. A Petrobras (PETR3/PETR4) avalia cortes nos preços de combustíveis, enquanto o Carrefour (CRFB3) anunciou sua saída da B3 com dividendos em euros. Esses eventos mantêm o foco em ações sensíveis ao ciclo econômico, que impulsionaram o Ibovespa hoje.
06. Conclusão
O dólar hoje, 27 de maio de 2025, reflete um equilíbrio entre otimismo e cautela. A queda do IPCA-15 para 0,36%, abaixo do esperado, aliviou pressões inflacionárias e fortaleceu ativos brasileiros, com o Ibovespa renovando máximas acima de 140 mil pontos. O leilão do Banco Central de US$ 1 bilhão garantiu estabilidade cambial, enquanto o adiamento das tarifas de Trump à UE fomentou o apetite por risco global, beneficiando o real. No entanto, incertezas fiscais, como o debate sobre o IOF, e a indefinição sobre a arrecadação mantêm o mercado alerta.
Dicas para Investidores e Viajantes
Com o dólar oscilando próximo a R$ 5,65, manter-se informado sobre eventos locais e globais é essencial para decisões estratégicas no mercado financeiro e em viagens internacionais.
Palavras-chave: Dólar Hoje, IPCA-15, Banco Central, Leilão de Linha, IOF, Selic, Ibovespa, Trump Tarifas, Petróleo, Minério de Ferro, Câmbio, Forex, Investimentos 2025.
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