简体中文
繁體中文
English
Pусский
日本語
ภาษาไทย
Tiếng Việt
Bahasa Indonesia
Español
हिन्दी
Filippiiniläinen
Français
Deutsch
Português
Türkçe
한국어
العربية
Resumo:Este artigo analisa a cotação do dólar hoje, os eventos que impulsionam sua trajetória e o que os investidores brasileiros podem esperar no curto prazo.
22 de maio de 2025 – O dólar comercial apresentou alta no mercado à vista na manhã desta quinta-feira, 22 de maio de 2025, acompanhando a valorização global da moeda americana frente a outras divisas fortes e emergentes. Às 9h11, a cotação do dólar atingiu R$ 5,665, uma valorização de 0,38% em relação ao fechamento da véspera, que registrou R$ 5,6413. O movimento reflete a aprovação apertada do projeto de gastos e tributos do presidente Donald Trump pela Câmara dos Representantes dos EUA, além de fatores domésticos e globais que pressionam o câmbio. Este artigo analisa a cotação do dólar hoje, os eventos que impulsionam sua trajetória e o que os investidores brasileiros podem esperar no curto prazo.
De acordo com dados da B3, o dólar à vista subiu 0,38% às 9h11, cotado a R$ 5,665 na venda. No entanto, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento na B3 apresentou uma leve baixa de 0,04%, negociado a R$ 5,674. Mais tarde, às 13h, o dólar registrou uma queda de 0,34%, cotado a R$ 5,6239, indicando volatilidade intradiária. Na quarta-feira, 21 de maio, a moeda americana havia fechado em baixa de 0,47%, a R$ 5,6413, pressionada por incertezas fiscais nos EUA e otimismo com o cenário doméstico brasileiro.
A cotação do dólar turismo, usada como referência para viagens e compras no exterior, não foi detalhada no documento, mas, com base em padrões de mercado, é provável que esteja cerca de 20 centavos acima do dólar comercial, em torno de R$ 5,82 a R$ 5,85. Para os brasileiros, essa alta impacta diretamente o custo de importações, viagens internacionais e produtos dolarizados, como eletrônicos e combustíveis.
O principal catalisador da valorização do dólar hoje foi a aprovação, por 215 a 214 votos, do projeto de gastos e tributos proposto pelo presidente Donald Trump na Câmara dos Representantes dos EUA. A legislação, que cumpre promessas de campanha, inclui isenções fiscais sobre gorjetas e empréstimos para automóveis, além de aumentos nos gastos com as Forças Armadas e controle de fronteiras. Apesar da vitória política para os republicanos, o projeto enfrenta resistência no Senado, onde a aprovação não é garantida.
O Escritório de Orçamento do Congresso estima que a legislação adicionará cerca de US$ 3,8 trilhões à dívida pública americana, que já atinge US$ 36,2 trilhões, ao longo da próxima década. Essa expansão fiscal intensifica preocupações com a sustentabilidade da dívida dos EUA, especialmente após o recente rebaixamento da nota de crédito do país pela Moodys. Como resultado, o índice DXY, que mede o dólar contra uma cesta de moedas fortes, avançou 0,17% às 8h30, para 99,73 pontos, após atingir a mínima de duas semanas (99,33) na véspera.
A valorização do dólar também foi influenciada pela queda de mais de 1,5% no preço do petróleo, que reduz a pressão inflacionária em economias emergentes, mas reforça a busca por ativos seguros, como o dólar. PMIs (Índices de Gerentes de Compras) mistos na Zona do Euro, Alemanha e Reino Unido pressionaram divisas europeias, com o euro caindo 0,16% (US$ 1,13124) e a libra recuando 0,03% (US$ 1,34171).
No cenário internacional, o Banco Central Europeu (BCE) sinalizou uma possível pausa nos cortes de juros em abril, com redução planejada para junho, o que fortalece o euro marginalmente, mas não o suficiente para contrabalançar o dólar. O Parlamento Europeu aprovou novas tarifas sobre produtos agrícolas da Rússia e Belarus, enquanto o PIB do México cresceu 0,2% no primeiro trimestre de 2025, superando expectativas. Esses eventos, embora secundários, contribuem para a volatilidade cambial global.
No Brasil, os investidores aguardam a divulgação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas Primárias, às 14h30, que atualizará as projeções orçamentárias do governo. Uma coletiva de imprensa com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), às 15h, trará mais clareza sobre as medidas fiscais planejadas. O mercado avalia que a política fiscal brasileira, marcada por incertezas em 2024, continua a influenciar a cotação do dólar, especialmente após a saída recorde de US$ 87,2 bilhões pela via financeira no último ano.
A alta da Selic para 14,75%, a maior desde 2006, atrai investidores estrangeiros, mas não foi suficiente para conter a desvalorização do real, que acumula perdas de 8,68% em 2025 até o momento. A safra agrícola, esperada para o primeiro semestre de 2025, pode aliviar a pressão sobre o real, segundo analistas, mas a dependência de exportações de commodities expõe o Brasil a oscilações globais, especialmente em um contexto de políticas protecionistas de Trump.
A aprovação do projeto fiscal de Trump intensifica temores de um “tarifaço” comercial, com aumentos de 10% a 20% nas tarifas de importação dos EUA e até 60% sobre produtos chineses. Essas medidas, se implementadas, podem reduzir o comércio global, impactando as exportações brasileiras de commodities, como soja e minério de ferro. A promessa de deportação de 38.677 brasileiros com ordens ativas nos EUA também gera preocupações humanitárias e econômicas, com potencial para aumentar remessas de dólares ao Brasil, mas em um contexto de pressão inflacionária.
Nossos especialistas alertam que o protecionismo de Trump pode levar a inflação ou redução de demanda nos EUA, fortalecendo o dólar. No Brasil, isso eleva o custo de importações e pressiona a inflação, com projeções do Boletim Focus apontando o dólar a R$ 6 até o fim de 2025. A incerteza fiscal doméstica, agravada pela demora no anúncio de cortes de gastos em 2024, amplifica a vulnerabilidade do real.
Apesar da alta de hoje, o dólar enfrenta pressões de baixa no médio prazo. Posts recentes no X indicam que o DXY caiu para 99,58 em 21 de maio, pressionado pela resistência ao projeto de Trump no Congresso e pelo rebaixamento da nota de crédito dos EUA. A safra agrícola brasileira, se robusta, pode atrair dólares via exportações, reduzindo a cotação para cerca de R$ 5,80, segundo Luciano Sobral. No entanto, a falta de consenso no Senado americano e as incertezas fiscais globais sugerem que o dólar permanecerá volátil, com risco de atingir R$ 6,18, como em 2024.
Para os brasileiros, a alta do dólar encarece viagens, compras internacionais e produtos importados, enquanto beneficia exportadores. Investidores devem monitorar o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas e os desdobramentos do projeto de Trump no Senado, além de eventos geopolíticos, como negociações comerciais com a China e o Reino Unido.
A cotação do dólar hoje, 22 de maio de 2025, reflete a aprovação do projeto fiscal de Trump na Câmara dos EUA, que fortalece a moeda americana globalmente, e as expectativas pelo Relatório Bimestral no Brasil. Com o dólar a R$ 5,665 pela manhã e R$ 5,6239 à tarde, a volatilidade persiste, impulsionada por incertezas fiscais nos EUA e no Brasil. Para os próximos meses, a safra agrícola e as decisões do Senado americano serão cruciais. Recomenda-se que investidores usem ferramentas como o MetaTrader 4 para análise técnica e acompanhem plataformas como a WikiFX para insights de mercado, garantindo decisões informadas em um cenário de alta instabilidade cambial.
Palavras-chave: Dólar Hoje, Cotação do Dólar, Trump, Projeto Fiscal, Câmara dos EUA, Relatório Bimestral, Fernando Haddad, Simone Tebet, Mercado Forex, Câmbio, Real Brasileiro, DXY, Tarifas Comerciais, Protecionismo, Inflação, Selic, Safra Agrícola, MetaTrader 4, WikiFX, Investimento Inteligente, Gestão de Risco.
Isenção de responsabilidade:
Os pontos de vista expressos neste artigo representam a opinião pessoal do autor e não constituem conselhos de investimento da plataforma. A plataforma não garante a veracidade, completude ou actualidade da informação contida neste artigo e não é responsável por quaisquer perdas resultantes da utilização ou confiança na informação contida neste artigo.